terça-feira, 13 de setembro de 2011

Weekly Reports #4

Numa semana pós-aniversário dos 10 anos sobre o ataque do 9/11 ao World Trade Center encontrei e li artigos interessantes sobre os "arranha-céus" e toda a questão da arquitectura que os envolve:
You know.., em pequenino tive o incrível livro comprido "Skyscrapers de Judith Dupree", (agora existe uma versão actualizada com novos edifícios), que desde cedo me fez querer Arquitectura, e principalmente criar um fascínio sobre a cidade de Nova Iorque.
Foi triste o episódio das torres gémeas, vê-las cair em directo por todas as razões humanas, mas pergunto com alguma frieza: e para a arquitectura? Terá sido uma perda a destruição dos "caixotes" de Minoro Yamaski na baixa de Manhattan e no skyline de Nova Iorque?

Qual a sua opinião sobre o World Trade Center?



Li este artigo super interessante sobre a discussão entre o crescimento do arranha-céus na década de um suposto maior "medo" de altas construções. Mas não, nada disso. Temos o Burj Khalifa no Dubai, Incheon Tower até ao projecto da Kingdom Tower de 1 quilómetro de altura..



Aparte razões económicas (que foram o motor deste boom), e voltando a questões que nos interessam, é também nesta última década que se vê concluído o "arranha-céus" da Central de Televisão da China (CCTV) em Pequim da autoria dos OMA (Rem Koolhaas).




Eu acho o CCTV fascinante, pela maneira como manipula todas as convenções clássicas do arranha-céus, e ironicamente num gesto consegue até abrir um buraco no centro para os aviões passarem. (Tendo em conta que é um projecto de 2002).

Mas a questão ainda a ver com o Ground Zero de Nova Iorque prende-se com o que se optou por fazer: um memorial urbano, cheio de árvores, que respira no meio de tanta construção megalómana, à escala "humana". Irónico também não é? Pergunto eu.
Aqui juntam-se opiniões sobre o "novo" World Trade Center construído e pensado já a pensar em novos ataques.. Acho que já vi isto num filme: "hit me as hard as you can".


Por falar em Rem Koolhaas, a revista ICON celebra a sua centésima edição, com a capa desenhada por ele mesmo, e na qual se destacam "behind the scenes" do gabinete OMA que nos trouxe Zaha Hadis e BIG, e a casa GMG de Pedro Gadanho já referenciada aqui (+fotos).

Para descomprimir, li este artigo sobre o architect dress code, em que basicamente é vestir-se de preto da cabeça aos pés. Mas vale a pena visitar o site (Coffe With an Architect) que é bastante cómico.
Ainda numa "ressaca" da Torre Museu da Moda com as décadas representadas, dei com este vídeo sobre os 100 anos da moda e que partilho com vocês:


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